A Bienal do Rio de Janeiro termina domingo, dia 20 e, entre sexta e domingo, nada menos do que 28 eventos (entre mesas de debates, apresentações no auditório e leituras no Livro em Cena) farão parte da programação.
Nome Completo: Gioconda do Carmo Labecca de Castro.
Nome Completo: Gioconda do Carmo Labecca de Castro.
Natural de Campanha, Sul de Minas. Filha de Humberto Labecca e da Professora Iria de Rezende Labecca. Viúva de Eduardo Galhardo de Castro, da Marinha do Brasil.
Professora, Assistente Social, fez os cursos de Parapsicologia, Psicologia, Psicologia Dinâmica, Curso Superior de Parapsicologia, Treinamento Autógeno, Analise Transacional, Pirâmides, Radiestesia, Cromoterapia, na “Associação Mens Sana”. No Instituto Nacional de Parapsicologia fez o curso de Pirâmides III. Curso de Parapsicologia no Hospital Santa Catarina SP. Curso
de Pirâmides no Instituto Nacional de Pesquisas Cientificas e Psicotrônicas em SP.
Curso Intensivo de Legislação Trabalhista Palácio Tiradentes RJ. Relações Humanas,
RJ. Literatura na Academia Brasileira de Letras RJ. Retórica e Dicção no RJ. História no
Ateneu Paulista. Literatura na Academia Paulista de Letras. Curso “Pródomos da Independência” no Instituto Histórico e Geográfico de SP. Curso TWI Comissão de Reforma
do Ministério da Fazenda, na Fundação Getulio Vargas RJ. Redação Oficial - DASP RJ.
Vários cursos de Arrecadação Federal em SP. Curso de Secretariado, Relações Públicas
RJ. Curso de Indexação no Prodasen RJ. Arquivista registrada no Ministério do
Trabalho no RJ. Funcionária Pública, tendo ingressado no Funcionalismo Público por
concurso no DASP. Trabalhou no Departamento Federal de Compras no RJ como Chefe
da seção de Estoque por vários anos. Elemento de Ligação entre o Departamento e o
Gabinete do Ministro da Fazenda. Transferida para SP e lotada na Delegacia Regional de
Arrecadação, exerceu a função de Presidente do Grupo de Trabalho de Parcelamento
de Débitos do Imposto de Renda. Na Receita Federal foi Subchefe da Sessão de Previsão,
Avaliação e Analise da Receita. Durante vários anos foi Supervisora do Grupo
de Relações Públicas. Integrou por cinco anos a Comissão Julgadora dos trabalhos do
programa “Contribuinte do Futuro” apresentados pelos alunos dos colégios municipais
e estaduais das 3ª e 4ª série do 1ª Grau. Participou de várias comissões de Inquérito
do Ministério da fazenda. Aposentou-se pela Receita Federal de SP.
Sonetos (São Paulo, 2003) da sul-mineira Gioconda Labecca é um livro que enriquece a biblioteca do mais exigente leitor. Nascida em Campanha, Gioconda Labecca formou-se professora no Colégio dos Santos Anjos, em Varginha. Funcionária pública do Ministério da Fazenda, por concurso, fez inúmeros cursos ligados à História, sua profissão, bem como cursos de literatura na Academia Brasileira de Letras. Agraciada com diversos diplomas e condecorações culturais, é membro titular da Academia de Letras da Grande São Paulo, onde ocupa a cadeira sob a égide de Augusto dos Anjos, pertencendo também a outras entidades. Tendo estreado em volume, com o livro de poemas Trinta Mensagens de Amor, editado por Henrique Pongetti, já publicou dezenas de títulos em verso e prosa.
Seu talento tem sido reconhecido por críticos literários e poetas de renome, como Agripino Grieco, Manuel Bandeira, Eno Theodoro Wanke e Milton Xavier de Carvalho, para citarmos apenas os já falecidos.
Seu recente e rico Sonetos, a par dos 480 sonetos da autora, contem nada menos que 22 sonetos em sua homenagem, compostos por poetas brasileiros, reconhecendo sua esplendorosa
veia poética. Possuidora de vasto vocabulário, Gioconda Labecca domina a língua portuguesa com segurança difícil de ser encontrada em poetas contemporâneos, o que levou, por certo, a Saul Lessa reconhecer, no Jornal de Florianopolis: “A maior sonetista viva brasileira”. Seus sonetos são clássicos, com métrica e rimas perfeitas, quer quando os compõe em decassílabos, quer quando verseja em alexandrinos, respeitando a forma rígida dos hemistíquios, tantas vezes esquecida por alguns versejadores.
veia poética. Possuidora de vasto vocabulário, Gioconda Labecca domina a língua portuguesa com segurança difícil de ser encontrada em poetas contemporâneos, o que levou, por certo, a Saul Lessa reconhecer, no Jornal de Florianopolis: “A maior sonetista viva brasileira”. Seus sonetos são clássicos, com métrica e rimas perfeitas, quer quando os compõe em decassílabos, quer quando verseja em alexandrinos, respeitando a forma rígida dos hemistíquios, tantas vezes esquecida por alguns versejadores.
Todavia, a rigidez formal, tão cara aos parnasianos, não prejudica o conteúdo de seus sonetos, “encarcerados” em 14 versos. Afirmamos sem sombra de dúvida que jamais encontrei em um único volume, quantidade tão expressiva de ótimas composições poéticas.
Há 50 anos o também sonetista General Arnaldo Damasceno Vieira atribuía, no Rio de Janeiro,
quando presidia a Sociedade de Homens de Letras do Brasil, fundada por Olavo Bilac, a Nereidas e Sílfides, a fecundidade e beleza da Lira da jovem Gioconda: “São as sílfides do ar; são as nereidas da onda Que vêm, numa oblação mirífica e singela, de rosas adornar a lira de Gioconda.” No alexandrino com que encerra seu belo soneto “Prece Matinal”, Gioconda agradece, e tem
realmente muito a agradecer, pelos dons que recebeu e cultiva: “Obrigada, Senhor, por tudo que me deste!”. Nós, igualmente, agradecemos pela satisfação e pelo encantamento proporcionados por seus versos reunidos em sonetos.
Aníbal Albuquerque
- Jornalista e escritor
Jornal “Sul de Minas” - Varginha
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